São Paulo tem o maior número absoluto da candidaturas de mulheres nos estados: 1.186, o que representa um percentual de 12,15% do total de candidaturas femininas do país, e possui 32,69% da proporção de mulheres disputando as eleições em comparação com o total de candidatos.
Já o estado com a menor proporção na comparação entre as 27 unidades federativas é o Rio de Janeiro, com 31,89%. No total, o Brasil acumula 9.754 candidaturas femininas, o que representa 33,65% do total de 28.986 candidaturas. As informações foram obtidas por meio de dados do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
O estado do Rio Grande do Norte tem tradição no que diz respeito à participação das mulheres na política. Em 1928, em plena República Velha, Alzira Soriano disputou e venceu as eleições para a prefeitura de Lajes –município distante 152 km da capital, Natal.
Introduzida na vida política pela líder feminista Bertha Lutz, ela tomou posse em janeiro de 1929 e ficou no cargo por sete meses. Com o passar das décadas, Alzira ficou conhecida como a primeira prefeita eleita no Brasil. Enquanto esteve à frente da administração municipal, foi responsável pela construção de estradas, mercados públicos e novas escolas, além de cuidar da iluminação pública.
O Rio Grande do Norte também é origem de Celina Guimarães Viana, primeira mulher a se registrar como eleitora no Brasil, em 1927, em Mossoró.
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