Além da falta de exercício, múltiplos fatores podem provocar a disfunção, como afirma o cardiologista do Hospital Sírio Libanês, Dr. João Vicente da Silveira: “A grande maioria dos hipertensos são de característica genética, familiar, hereditária e vários fatores contribuem para a pressão alta, como vida sedentária, obesidade, envelhecimento, tabagismo, uso abusivo de álcool, uso crônico de álcool e níveis elevados de açúcar no sangue, colesterol e triglicérides, o stress crônico”.
Os dados mostram que o número de pessoas que vivem com hipertensão praticamente dobrou entre 1990 e 2019, passando de 650 milhões para 1,3 bilhão. Quase a metade deste total não sabe que tem a condição. O relatório ainda aponta que aproximadamente quatro em cada cinco pessoas com pressão alta não recebe tratamento adequado.
As estimativas apontam que, se todos os países conseguissem expandir a cobertura médica de acompanhamento, 76 milhões de mortes poderiam ser evitadas entre 2023 e 2050. Para que isso aconteça, é necessário que a população busque pelos médicos de maneira preventiva.
A hipertensão pode ser facilmente tratada com medicamentos seguros,
amplamente disponíveis e de baixo custo, muitos distribuídos por
programas do governo. No entanto, quando não tratada, a condição pode
levar a uma série de complicações e doenças cardíacas. A cada hora, mais
de mil pessoas morrem vítimas de derrames e ataques cardíacos. De
acordo com a OMS, a maioria destas ocorrências se dá em função de um
quadro prévio de pressão alta.
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