A Controladoria-Geral da União (CGU) informou que enviará, ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ainda nesta sexta-feira (22) a conclusão de auditorias realizadas no pagamento de benefícios criados pelo governo Jair Bolsonaro (PL) em 2022.
Segundo a CGU, R$ 1,97 bilhão foi pago indevidamente por meio dos auxílios taxista e caminhoneiro. O órgão realizou uma coletiva de imprensa nesta sexta para apresentar as conclusões das auditorias, que também indicaram falhas na operacionalização de empréstimos consignados do Auxílio Brasil.
Caberá ao TSE avaliar eventuais ilícitos eleitorais cometidos pelo então candidato à reeleição Jair Bolsonaro, que foi derrotado por Luiz Inácio Lula da Silva (PT) no pleito do ano passado.
Em entrevista, após a apresentação dos dados, o controlador-geral da União, Vinícius de Carvalho, destacou que esses auxílios começaram a ser pagos a partir de agosto de 2022, ou seja, às vésperas das eleições de 2022. Para ele, houve um uso "deturpado" de programas sociais pela gestão Jair Bolsonaro.
“O que estamos falando aqui é do uso desses instrumentos durante o período eleitoral e o impacto que isso teve – ou pode ter tido – no resultado eleitoral, e o uso da administração pública para beneficiar ou sustentar uma campanha”, completou o ministro.
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