Alexandre de Moraes negou ontem segunda-feira (11) o pedido de acesso da defesa de Jair Bolsonaro ao depoimento prestado por Mauro Cid no inquérito da Polícia Federal que apura a venda ilegal de joias do acervo presidencial.
O tenente-coronel, ex-ajudante de ordens do ex-presidente, falou por mais de oito horas à PF, no dia 31 de agosto. Nove dias depois, no último sábado (9), Cid teve homologado seu acordo de delação premiada.
“Quando prestou esse longo depoimento, o ex-faz-tudo de Bolsonaro já tentava a aprovação do acordo”, escreve o Estadão. A defesa de Bolsonaro e Michelle, prossegue o jornal paulistano, acredita que o depoimento de Cid à PF já foi prestado sob as regras da delação premiada, “em que os delatores não podem mentir nem ficar em silêncio e precisam indicar caminhos para a obtenção de provas contra outros investigados”.
Os advogados do ex-presidente só não tiveram acesso ao depoimento de Mauro Cid. Os outros prestados em 31 de agosto, como os do advogado Frederick Wassef e do general Mauro Lourena Cid, pai do ex-ajudante de ordens, já foram liberados.
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