O aumento de casos de uma nova subvariante do coronavírus no Brasil fez com que o Ministério da Saúde recomendasse, nessa quarta-feira (6/12), que as pessoas com mais de 60 anos e as imunossuprimidas tomem uma nova dose de reforço da vacina bivalente para aumentar a imunidade contra a Covid-19.
A subvariante JN.1 foi identificada pela primeira vez no país em novembro deste ano, junto com o aumento de casos de Covid-19 no Ceará, com maior predominância na capital Fortaleza. Exames de sequenciamento genômico mostram que 80% das amostras do vírus coletadas em testes no estado são da cepa.
O vírus já foi encontrado em vários países, incluindo Estados Unidos, Islândia, Portugal, Espanha e Holanda. A subvariante corresponde a 3,2% dos registros em todo o mundo, e a Organização Mundial da Saúde (OMS) monitora o seu crescimento. Ela é classificada como “sob investigação” deste setembro.
O que é a subvariante JN.1
A JN.1 é descendente da variante Pirola (BA.2.86). A nova cepa tem uma
mutação adicional na proteína spike, usada pelo vírus para se ligar às
células humanas.
Alguns dados sugerem que a Pirola pode ser mais transmissível do que as variantes anteriores. O aumento de casos em outros países é um indicativo de que o mesmo possa ocorrer com a JN.1, mas esta característica ainda não está comprovada.
Sintomas
Por enquanto, os dados disponíveis não sugerem que a JN.1 cause sintomas
diferentes dos provocados pelas variantes anteriores ou seja
responsável por quadros graves. Um relatório do Centro de Controle e
Prevenção de Doenças (CDC) dos EUA aponta que os sintomas podem incluir:
- Febre ou calafrios;
- Tosse;
- Falta de ar ou dificuldade em respirar;
- Fadiga;
- Dores musculares ou no corpo;
- Dor de cabeça;
- Nova perda de paladar ou olfato;
- Dor de garganta;
- Congestão ou coriza;
- Náusea ou vômito e
- Diarreia.
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