O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou, nesta quarta-feira (22), em Brasília, que a economia brasileira está gerando empregos com baixa inflação e que os ruídos sobre a política econômica do governo “vão desaparecer porque foram patrocinados, não são reais”. “Tem interesses por trás disso”, disse, destacando que os principais indicadores de inflação e desemprego estão positivos.
“A impressão que dá é que tem um fantasminha fazendo a cabeça das pessoas e prejudicando o nosso plano de desenvolvimento”, acrescentou. Haddad participou de audiência na Comissão de Finanças e Tributação da Câmara dos Deputados para tratar de assuntos relacionados à sua pasta.
“Esse ruído não está fazendo bem para a
economia brasileira e não tem amparo nos dados. Porque estamos com baixa
inflação, o rendimento do trabalho subiu no ano passado e isso não
gerou inflação", disse Haddad. Ele lembrou que o déficit de R$ 230
bilhões registrado nas contas públicas em 2023 foi uma herança do
governo anterior e que, a partir deste ano, poderá ser cobrado, pois o
orçamento de 2024 já foi construído pelo governo atual.
“Estamos construindo um caminho mais justo do ponto de vista social. É
um ajuste fiscal que está sendo feito sem fazer doer nas famílias, nos
trabalhadores, no empresário que paga seus impostos corretamente, sem
prejudicar programas sociais importantes, contratos sociais já
estabelecidos. Estamos fazendo um caminho mais difícil, pois exigem
vários pequenos ajustes, que, somados, vão resolver nosso problema
fiscal”, declarou o ministro.
Ele afirmou que a relação entre o Executivo e Legislativo está indo bem e agradeceu os parlamentares aprovação de medidas econômicas. Segundo ele, o ajuste econômico do governo passa pelo corte de gasto tributário, de benefícios fiscais, para que pessoas e setores que não pagavam impostos passem a pagar.
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