João Batista Carvalho Neto, de 41 anos, foi indiciado por homicídio
triplamente qualificado pela morte da psicóloga Fabiana Maia Veras, 42
anos, em Assú, na noite do dia 23 de abril de 2024. A informação foi
confirmada pelo delegado da Polícia Civil responsável pelas
investigações, Valério Kuerten.
Segundo o delegado Valério Kuerten, o inquérito foi concluído e João “Bomba”, como também é conhecido, foi indiciado por homicídio com três qualificadoras diante do meio cruel com que ele matou a vítima, a impossibilidade de defesa de Fabiana e também pelo motivo fútil que o levou a cometer o crime.
“Eu já concluí o inquérito, relatei, indiciei o autor do fato (João) por homicídio com três qualificadoras, o meio cruel com que ele matou a vítima, mais a impossibilidade de defesa dela e também pelo motivo fútil. A tese da polícia é que ele saiu de Natal e foi a Assú com o objetivo de ter acesso ao celular da vítima”, detalhou o delegado.
Até o momento, o Instituto Técnico-Científico de Perícia (Itep/RN)
divulgou os resultados de dois laudos: um aponta que a pegada encontrada
no local do crime é compatível com o sapato que João usava na noite em
que matou a psicóloga. Outro laudo confirmou 18 lesões no corpo da
psicóloga. Conforme o delegado, existem outros laudos ainda não
divulgados pelo Itep. “Analisando os laudos agora, tem um detalhe que lá
no início também foi comentado: a vítima estava amordaçada com uma fita
adesiva amarela”, disse também.
Valério Kuerten afirmou que a polícia acredita que João foi armado
ao local do crime, que ameaçou Fabiana, colocou a fita na boca dela para
que ela não gritasse e só depois desferiu golpes de faca na vítima. “Um
dos motivos que indiciei ele pelo motivo cruel”, explicou. “A autoria
do fato está totalmente esclarecida. Tem várias provas, elementos que
indicam que, realmente, o João tenha sido o autor do fato. O que a
polícia está indo atrás ainda é a motivação. Isso ainda não está claro. A
tese da polícia é de que ele saiu de Natal e foi a Assú para ter acesso
ao celular da vítima”, falou, explicando que a perícia no celular pode
confirmar a tese.
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