A segunda fase do programa habitacional Minha Casa, Minha Vida, a ser lançada dia 29 de março com a nova fase do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC 2), vai trabalhar com um horizonte de quatro anos e a projeção de construção de pelo menos dois milhões de casas, o dobro do atual programa.
A média anual será a construção de 500 mil casas, mas em 2014 esse ritmo poderá permitir a entrega de um milhão de moradias, o que elevaria ainda mais o resultado esperado, informou uma autoridade próxima à Casa Civil da Presidência da República.
A segunda etapa manterá as premissas básicas do programa original — concessão de subsídios e foco em regiões metropolitanas — e reforçará os estados mais defasados em número de contratações.
A indústria prefere não fazer, por enquanto, projeções sobre o tamanho do Minha Casa, Minha Vida 2, mas aponta a necessidade de melhorias nos dois programas. O presidente da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), Paulo Safady Simão, alertou ontem que não basta conceder crédito para o setor, mas é preciso resolver problemas estruturais, como escassez de projetos, entraves nas licitações e outros gargalos que fazem com que o desenvolvimento dos projetos ligados ao governo ande aquém do desejado.
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