A inadimplência do consumidor teve a maior queda para um mês de fevereiro desde 2004, segundo uma pesquisa divulgada nesta terça-feira (9). No mês passado, o recuo foi de 2,2% quando comparado com o resultado de fevereiro de 2009, mostra o indicador Serasa Experian de Inadimplência do Consumidor. Quando observado o nível de inadimplência de janeiro, a queda é ainda maior: 3,1%. Mas o menor volume não significou menos prejuízo: o valor das dívidas aumentou consideravelmente de um ano a outro.
O consumidor pagou, principalmente, as dívidas com cartões de crédito e financeiras. Na comparação com janeiro, a inadimplência desse grupo caiu em 4,6%, sendo que esses calotes correspondem a quase 33% do total.
As devoluções de cheques sem fundos também tiveram forte queda, de 4,2% (para uma participação de 17%).
No relatório, a entidade afirma que o consumidor teve cautela com seus gastos. Muitos perderam o emprego durante a crise e, quando o recuperaram, buscaram acertar as dívidas.
- O retorno do crédito e a renegociação de dívidas também estão promovendo um fôlego no orçamento.
O valor médio das dívidas cresceu no primeiro bimestre deste ano em comparação com os mesmos dois meses do ano passado. No caso dos cheques sem fundos, os calotes foram 44,9%, de maior valor, passando de R$ 823,15 para R$ 1.193,10.
Já para os títulos protestados, o prejuízo foi 6,7% maior – as dívidas naoi pagas somavam R$ 1.050,90 e subiram para R$ 1.121,33.
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