domingo, junho 26, 2011

"Para ser gay, tem de ser muito macho", diz fundadora do Grupo de Pais de Homossexuais.

Edith Modesto já tinha bastante trabalho sendo mãe de sete filhos e professora universitária, com direito a título de doutora em semiótica. Mas ela resolveu assumir uma tarefa a mais: fundar, em 1997, o Grupo de Pais de Homossexuais (GPH), cujo objetivo principal é aproximar os pais de seus filhos gays.

Depois de descobrir a homossexualidade de um dos filhos, Edith sentiu a necessidade de compartilhar seus sentimentos com outros pais, que viviam a mesma fase. Com essa atitude, ela conseguiu muito mais do que a sua intenção inicial, que era compreender melhor o filho.

Catorze anos após o início do GPH, Edith ajudou milhares de jovens homossexuais e seus pais a lidarem com a homossexualidade. Publicou quatro livros sobre diversidade sexual, entre os 13 que escreveu ao longo da vida, como "Mãe Sempre Sabe?" (Ed. Record) e "Entre Mulheres - Depoimentos Homoafetivos" (Ed. Summus).

Em 2011, por causa do seu trabalho, Edith Modesto foi escolhida para ser homenageada pela Parada LGBT de São Paulo e para receber o Prêmio da Comissão de Direitos Humanos da Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo.

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