Consumo de água diminui em 70 milhões de litros em abril no RN.

Apesar de falta de chuva em várias regiões, a população está se conscientizando e o consumo de água, no mês de abril, diminuiu no Estado, registrando-se uma queda de 70 milhões de litros. Em março a economia de água foi de 7 milhões litros, se comparado com o mês de fevereiro. No mês de abril foram utilizados 8,9 bilhões de litros de água, enquanto no mês de março o total consumido baixou para 8.83 bilhões de litros, nos 152 municípios atendidos pela Companhia de Águas e Esgotos do Rio Grande do Norte (Caern). Em Natal a população consumiu mais 39 milhões de litros de água, comparando-se o mês de abril, com março, sendo utilizados 3,3 bilhões de litros de água.

Na capital, o consumo aumentou nas zonas Sul (37 milhões de litros), Leste (25 milhões) e diminuiu na Oeste (6 milhões de litros) e na zona Norte, onde a população consumiu menos 17 milhões de litros de água em abril, se comparando com o mês anterior. No total, na capital foram consumidos 3,4 bilhões de litros de água, assim distribuídos: região Norte, 847 milhões de litros; Oeste, 646 milhões; Leste, 824 milhões e Sul, 1.021 milhões de litros de água.

Em Mossoró, a segunda maior cidade do Estado, a população consumiu em abril 902 milhões de litros de água e em março 900 milhões, registrando-se um acréscimo de 2 milhões de litros. Na Região Metropolitana, em Parnamirim, o consumo diminuiu em 50 milhões de litros de água, caindo de 800 milhões em março, para 750 milhões de litros em abril. Já em Caicó, na região do Seridó, o consumo também baixou, de 249 para 227 milhões de litros de água, registrando-se uma diminuição de 22 milhões de litros, apesar da falta de chuva na região.

Mesmo com as medidas adotadas pela Caern, com a colaboração da população, estarem surtindo efeitos positivos, os técnicos da Companhia alertam para a necessidade de se evitar desperdícios. Lavagem de carros, calçadas, torneiras abertas sem necessidade durante o banho e regar plantas várias vezes ao dia, são ações que contribuem para aumentar o consumo e, consequentemente, provocar desabastecimentos.