Candidatos que fizeram as provas do concurso para a Polícia Federal, um dos mais esperados do ano, ficaram indignados diante da violação das provas na sala 2682 da Faculdade de Ciências Sociais e Tecnológicas (Facitec), em Brasília. Segundo o servidor público Heitor Martins, 34 anos, que fez a prova no local, às 13h as avaliações já estavam em cima das mesas, sendo que as provas só poderiam ser entregues às 14h, como previa o edital. Ao perceber a irregularidade, cerca de 15 candidatos filmaram a situação por meio de um celular e decidiram registrar um Boletim de Ocorrência na 12ª Delegacia de Polícia, em Taguatinga. O certame prevê o preenchimento de 500 vagas para agente de nível superior, e 100 para papiloscopista, de nível médio. O salário pode chegar a R$ 7,5 mil. O Centro de Seleção e de Promoção de Eventos (Cespe) negou a violação.
"O concurso perdeu a credibilidade", afirmou Heitor. Ele contou que os fiscais não queriam assumir que as provas estavam sobre a mesa. O grupo chamou uma delegada e as provas foram recolhidas. "Os funcionários da organização se fizeram de desentendidos, diziam que não era a prova. Pegaram as provas, colocaram dentro do pacote e entregaram novamente. Não adiantou nada", lamentou.
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