Apesar de descrita pela primeira vez em 1906, a doença de Alzheimer só começou a chamar a atenção de cientistas seis décadas depois, quando o envelhecimento da população foi acompanhado por um aumento nos casos de demência. Desde então, pesquisadores pisam fundo no acelerador, em uma corrida para encontrar terapias que evitem o avanço desse mal neurodegenerativo, cujos mecanismos de ação só recentemente começaram a se revelar.
Nesta semana, três estudos divulgados por diferentes instituições, incluindo os resultados preliminares de uma vacina, prometem ajudar no desenvolvimento de terapias mais eficazes para um problema que afeta até 6% dos adultos de todo o mundo.
Na Espanha, cientistas da Universidade Autônoma de Barcelona, do Conselho Nacional de Pesquisa Espanhol e da Universidade de Barcelona desenvolveram uma molécula que ataca o Alzheimer em várias frentes, se tornando uma forte candidata a entrar na formulação de novos medicamentos.
O principal alvo da ASS234 são as placas amiloides, depósitos de gordura que se instalam entre os neurônios e os matam. Não se sabe ainda o que faz com que uma proteína chamada beta-amiloide estimule a produção desenfreada de lipídeos, mas a análise de tecidos cerebrais revelou que esse é um problema característico da doença.
Fonte: D/O.
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