Em plena segunda década do século 21, o Brasil continua sendo um país de contradições. Apesar de abrigar um dos principais centros de pesquisa em biomedicina do mundo, a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), o país registra a maior endemia de esquistossomose do mundo – uma doença parasitária própria de áreas sem saneamento básico e que chegou ao Brasil no tempo do tráfico de escravos.
Depois de mais de 30 anos de pesquisa, o Instituto Oswaldo Cruz (IOC, ligado à Fiocruz) anuncia a criação da vacina contra a doença. É um feito histórico: em vez de comprar tecnologia, o Brasil vai vender e em vez de tratar a doença com remédio, a saúde pública vai poder prevenir com a vacina.
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