Daniela e Joseildo. Foto: Marcos Ribolli. |
Sim, sim, sim, sim, sim, sim, sim, sim, sim, sim... A resposta à famosa pergunta “você aceita fulana como sua legítima esposa (o)?” foi repetida 63 vezes na manhã deste domingo, na Arena Corinthians, em Itaquera, durante casamento coletivo organizado pela Odebrecht, construtora responsável pela obra.
A maioria dos casais estava presente para oficializar uma união de anos. Afinal, muitos deles já moram juntos e até possuem filhos. Mas em alguns casos, o nervosismo é inevitável. Caso de Joseildo Emídio da Silva. Mesmo depois de sete anos morando com Daniela da Silva Moura, o operário tremia as mãos.
Na hora de provar as alianças, cedidas pela construtora ao casal, o rapaz mal conseguia encaixá-la em seu dedo. Ao seu lado, a sorridente esposa exibia um buquê diferente dos das demais noivas. Ela “recusou” o que seria fornecido pela Odebrecht para usar aquele que foi dado de presente pelo noivo.
- Eu fui ao mercado, comprei um vaso de flores, uns arranjos, um símbolo do Corinthians e eu mesmo fiz o buquê dela – contou, empolgado, Joseildo. Daniela é corintiana fanática e ficou feliz em ter a chance de oficializar sua união com o operário no palco da abertura da Copa do Mundo.
Dentre os 63 casais que estiveram em Itaquera no casamento deste domingo, um se destacou pelo fato de os dois (noivo e noiva) trabalharem na obra. Daniela e Luis Fernando trabalham em turnos diferentes, é verdade, mas estão juntos até mesmo no registro na carteira de trabalho.
- Eu comecei primeiro na área administrativa. Aí quando vi que tinha oportunidade para ele, o avisei. Agora ele é ajudante de produção - declarou Daniela.
O casamento coletivo em Itaquera, palco da abertura da Copa do Mundo, começou com a cerimônia civil. Depois de casados em nome da lei, os noivos se dividiram para a benção religiosa. Havia espaço para católicos e evangélicos. Todos os casais receberam um par de alianças e os registros do cartório e da igreja.
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