Com as aulas do primeiro semestre sequer iniciadas e a greve de servidores e professores da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (UERN) já somando 49 dias, o calendário letivo de 2012 da instituição deve ser totalmente reformulado. Apesar dos transtornos gerados, a assessoria de comunicação da UERN diz que está descartado um cancelamento do semestre e assegura que os estudantes não serão prejudicados. Segundo o titular da Procuradoria Geral do Estado (PGE), Miguel Josino, o estado está analisando o processo que reconhece a legalidade da greve para, então, traçar novas estratégias legais para lidar com a questão.
De acordo com Miguel Josino, o processo da greve dos funcionários da UERN foi encaminhado para análise de dois procuradores da PGE e só após esse primeiro estudo é que o estado se posicionará quanto à greve. A assessoria de comunicação da UERN esclareceu que estudos relacionados à reposição de aulas e ao adiamento de datas estão sendo feitos pela Pró-reitoria de Ensino de Graduação (PROEG), mas que só serão apresentados ao Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão após o fim da greve.
Por meio da assessoria, o reitor da UERN, Milton Marques de Medeiros, disse que espera que o governo e as categorias firmem acordo para minimizar os prejuízos aos estudantes. Amanhã o reitor participará de uma Audiência Pública na Assembleia Legislativa que debaterá a greve e contará com a participação das lideranças sindicais.
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