Apesar de o estudo feito pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz),
divulgado quinta-feira, 19 – em parceria com a Secretaria
Nacional de Políticas sobre Drogas (Senad), do Ministério da Justiça –
apontar que o perfil de consumidores de crack é composto por pessoas de
baixa renda e baixa escolaridade, o número de usuários de classe média
tem crescido.
É o que observa o psiquiatra Rogério
Santos. Ele dirige uma clínica de tratamento para usuários de todos os
tipos de drogas e diz que em quatro anos o número de internados de
classe média cresceu bastante.
“O crack hoje é delivery. A pessoa liga e
recebe no condomínio. A classe média descobriu essa droga que tem
efeito muito mais rápido que as outras”, conta.
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