Aquele velho perfil da doméstica, com
baixa escolaridade e rendainferior a um salário mínimo por mês, está
perdendo espaço para um novo perfil de profissional com mulheres mais
estudadas e conscientes do seu valor profissional. Uma pesquisa
divulgada este mês pelo IBGE nacional mostra que o número de
trabalhadoras domésticas que estão na faculdade cresceu 10% nos últimos
três anos.
A pesquisa apontou que
o salário delas também subiu 8% em 12 meses. Entretanto, os percentuais
de trabalhadoras que começaram a trabalhar com carteira assinada caíram
de 6,5% para 5,9%. Embora o IBGE-BA não tenha nenhuma pesquisa
específica contendo o número de trabalhadoras domésticas cursando a
faculdade na capital e interior, o órgão confirmou que na Região
Metropolitana do Estado houve sim uma redução no número de pessoas
ocupadas, comparado com 2012.
O IBGE aponta também que muitas dessas
profissionais têm buscado estudar visando migrar para outras áreas que
ofereceram maior estabilidade financeira. O Brasil é o país com mais
trabalhadores domésticos no mundo. São 7,2 milhões de brasileiros na
categoria, segundo estudo da Organização Internacional do Trabalho
(OIT). Com garantias trabalhistas asseguradas, essas mulheres têm alçado
voos cada vez maiores.
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