terça-feira, dezembro 10, 2013

Cresce no País número de domésticas que estão cursando o ensino superior.

Aquele velho perfil da doméstica, com baixa escolaridade e rendainferior a um salário mínimo por mês, está perdendo espaço para um novo perfil de profissional com  mulheres mais estudadas e conscientes do seu valor profissional. Uma pesquisa divulgada este mês pelo IBGE nacional mostra que o número de trabalhadoras domésticas que estão na faculdade cresceu 10% nos últimos três anos.

A pesquisa  apontou  que  o  salário delas também subiu 8% em 12 meses. Entretanto, os percentuais de trabalhadoras que começaram a trabalhar com carteira assinada caíram de 6,5% para 5,9%. Embora o IBGE-BA  não tenha nenhuma pesquisa específica contendo o número  de trabalhadoras domésticas cursando a faculdade na capital e interior, o órgão confirmou que na Região Metropolitana do Estado houve sim uma redução no número de pessoas ocupadas, comparado com 2012.

O IBGE aponta também que muitas dessas profissionais têm buscado estudar visando migrar para outras áreas que ofereceram maior estabilidade financeira. O Brasil é o país com mais trabalhadores domésticos no mundo. São 7,2 milhões de brasileiros na categoria, segundo estudo da Organização Internacional do Trabalho (OIT). Com garantias trabalhistas asseguradas, essas mulheres têm alçado voos cada vez maiores.

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