Maconha pode afetar atividade locomotora, frequência cardíaca e função pulmonar
Os efeitos do uso da maconha no organismo podem variar de acordo com as características do usuário, com seu estado de espírito, com o ambiente em que se dá o uso e também com as características da droga, de acordo com o biólogo Lucas Maia, doutorando em Saúde Coletiva pela Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) e pesquisador do Centro Brasileiro de Informações sobre Drogas Psicotrópicas (Cebrid).
O especialista é coordenador do grupo
multidisciplinar Maconhabras que, sob a supervisão do médico Elisaldo
Carlini, professor da Unifesp, reúne pesquisadores de várias
instituições interessados principalmente no uso medicinal da Cannabis sativa. Maia conversou com o G1 sobre
os efeitos fisiológicos e psicológicos da droga que teve sua venda e
cultivo regulamentados por lei aprovada nesta terça-feira (10) no
Uruguai. Veja, abaixo, algumas das ações da maconha no organismo humano:
Atividade locomotora
A maconha promove, de maneira geral, uma diminuição da atividade motora, fazendo com que a pessoa se movimente menos e possa chegar a um estado de sonolência. Porém, dependendo da dose de tetrahidrocanabinol (THC) – que é o princípio ativo com efeitos mais pronunciados da maconha – a reação também pode ser oposta, levando a uma sensação de euforia e intensificação dos movimentos.
A maconha promove, de maneira geral, uma diminuição da atividade motora, fazendo com que a pessoa se movimente menos e possa chegar a um estado de sonolência. Porém, dependendo da dose de tetrahidrocanabinol (THC) – que é o princípio ativo com efeitos mais pronunciados da maconha – a reação também pode ser oposta, levando a uma sensação de euforia e intensificação dos movimentos.
“Tudo que envolve os efeitos da cannabis
pode parecer ambíguo. Existem análises que mostram que esses efeitos
são bidirecionais dependendo da dose, do indivíduo e do ambiente”, diz
Maia.
Frequência cardíaca
Principalmente em pessoas que utilizam a droga pela primeira vez, pode haver um aumento da frequência cardíaca. “Não chega a ser um efeito que pode levar a um infarto, por exemplo, mas é um aumento muito evidente. A pessoa pode se sentir incomodada e ansiosa, e isso pode ser um risco no caso de pessoas que tenham histórico pessoal ou familiar de transtorno de ansiedade ou de pânico”, explica o biólogo. g1.
Principalmente em pessoas que utilizam a droga pela primeira vez, pode haver um aumento da frequência cardíaca. “Não chega a ser um efeito que pode levar a um infarto, por exemplo, mas é um aumento muito evidente. A pessoa pode se sentir incomodada e ansiosa, e isso pode ser um risco no caso de pessoas que tenham histórico pessoal ou familiar de transtorno de ansiedade ou de pânico”, explica o biólogo. g1.
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