quarta-feira, dezembro 11, 2013

Entenda os efeitos do uso da maconha no organismo humano.

Maconha - GNews (Foto: Reprodução GloboNews)

Maconha pode afetar atividade locomotora, frequência cardíaca e função pulmonar

Os efeitos do uso da maconha no organismo podem variar de acordo com as características do usuário, com seu estado de espírito, com o ambiente em que se dá o uso e também com as características da droga, de acordo com o biólogo Lucas Maia, doutorando em Saúde Coletiva pela Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) e pesquisador do Centro Brasileiro de Informações sobre Drogas Psicotrópicas (Cebrid).

O especialista é coordenador do grupo multidisciplinar Maconhabras que, sob a supervisão do médico Elisaldo Carlini, professor da Unifesp, reúne pesquisadores de várias instituições interessados principalmente no uso medicinal da Cannabis sativa. Maia conversou com o G1 sobre os efeitos fisiológicos e psicológicos da droga que teve sua venda e cultivo regulamentados por lei aprovada nesta terça-feira (10) no Uruguai. Veja, abaixo, algumas das ações da maconha no organismo humano:

Atividade locomotora
A maconha promove, de maneira geral, uma diminuição da atividade motora, fazendo com que a pessoa se movimente menos e possa chegar a um estado de sonolência. Porém, dependendo da dose de tetrahidrocanabinol (THC) – que é o princípio ativo com efeitos mais pronunciados da maconha – a reação também pode ser oposta, levando a uma sensação de euforia e intensificação dos movimentos.
“Tudo que envolve os efeitos da cannabis pode parecer ambíguo. Existem análises que mostram que esses efeitos são bidirecionais dependendo da dose, do indivíduo e do ambiente”, diz Maia.

Frequência cardíaca
Principalmente em pessoas que utilizam a droga pela primeira vez, pode haver um aumento da frequência cardíaca. “Não chega a ser um efeito que pode levar a um infarto, por exemplo, mas é um aumento muito evidente. A pessoa pode se sentir incomodada e ansiosa, e isso pode ser um risco no caso de pessoas que tenham histórico pessoal ou familiar de transtorno de ansiedade ou de pânico”, explica o biólogo. g1.

Nenhum comentário:

Postar um comentário