O Barcelona
tentou mostrar nesta segunda-feira que a derrota de sábado não vai
abalar o clube. No primeiro dia de treinos depois da derrota para o
Granada por 1 a 0, no último sábado, e na antevéspera da final da Copa
do Rei, o presidente Josep Maria Bartomeu foi ao CT conversar com os
jogadores no vestiário por cerca de 20 minutos e apareceu publicamente
cumprimentando o questionado técnico Tata Martino. Depois, coube a Puyol,
principal líder do time, dar a entrevista coletiva com explicações
sobre o momento conturbado pelo qual o time passa. Apesar de não estar
jogando, o zagueiro repetiu o discurso de Xavi e Iniesta, outros
expoentes da equipe, sobre o comandante argentino.
- O presidente está conosco. Agradecemos sua confiança e apoio.
Estamos com o Tata até a morte, e ele conosco. Somos uma equipe, todos
são culpados. Temos que ir com tudo. Sabemos que é mais fácil culpar o
treinador - afirmou Puyol na entrevista coletiva.
Eliminado da
Liga dos Campeões pelo Atlético de Madrid na última quarta-feira, o
Barcelona se complicou no Campeonato Espanhol com a derrota no sábado
passado. Permaneceu com 78 pontos, ficou a quatro dos colchoneros e
ainda perdeu a segunda colocação para o Real Madrid, vitorioso diante do
Almería e novo vice-líder, somando 79. Faltam cinco rodadas para o fim
da competição, sendo que os catalães enfrentam os comandados de Diego
Simeone no último jogo.
No último sábado, depois da derrota em Granada, os jogadores do
Barcelona foram recepcionados no Camp Nou com gritos de cobrança e
xingamentos de um grupo de torcedores. Neymar
teria sido alvo até de insultos racistas, por causa de imitações de
sons de macaco. Nesta segunda-feira, o brasileiro treinou sem problemas
com o resto do grupo.
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