Em agosto, a taxa de desemprego ficou em 5% no conjunto das seis
regiões metropolitanas, a menor para o mês desde março de 2002, segundo o
Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Por três meses, a pesquisa foi divulgada de forma incompleta em
consequência da greve de servidores, que durou 77 dias. Nesse período,
de maio a julho, ficaram de fora as regiões metropolitanas de Salvador e
Porto Alegre.
Nesta quinta-feira (25), também foram conhecidos os índices de
desemprego das pesquisas afetadas pela greve. Em julho, a desocupação
ficou em 4,9%; em junho, em 4,8% e, em maio, em 4,9%.
Entre as regiões analisadas, a do Rio de Janeiro mostrou queda na taxa
de desemprego, de 3,6% em julho, para 3%, em agosto - a menor de toda a
série histórica. Nas outras regiões, não houve variação. Frente a
agosto do ano passado, também foi registrada queda no Rio de Janeiro (de
4,5% para 3,0%). A única região que apresentou aumento na taxa foi
Porto Alegre, de 3,4% para 4,8%. Nas outras regiões, o índice ficou
estável.
A população desocupada somou 1,2 milhão de pessoas e não mostrou
variação na comparação com o mês anterior nem com agosto do ano passado.
Já o número de ocupados, que chegou a 23,1 milhões de pessoas, cresceu
0,8% frente a julho, mas não variou em relação ao mesmo período de
2013.
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