quinta-feira, agosto 20, 2015

Alemanha destinará mais de R$ 200 milhões para conservação da Amazônia.

Acordos de cooperação entre Brasil e Alemanha vão garantir mais de R$ 200 milhões para a preservação do meio ambiente e a regularização ambiental no Brasil. Os investimentos serão feitos por meio do financiamento do Programa Áreas Protegidas da Amazônia (Arpa) e do incentivo à realização do Cadastro Ambiental Rural na Amazônia Legal e em áreas de transição para o Cerrado.

O aporte dos recursos foi anunciado hoje (19) pela ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, e pelo embaixador da Alemanha no Brasil, Dirk Brengelmann, durante a Conferência Florestas, Clima e Biodiversidade, em Brasília, sobre os projetos na área ambiental entre os dois países. Ela informou que a cooperação entre os países gira em torno da questão florestal, da biodiversidade e do clima, “em uma trajetória única de desenvolvimento sustentável para o país”.

“Porque temos de tirar a ilegalidade associada ao desmatamento da Amazônia. E substituir por atividades econômicas sustentáveis, que viabilizem para o produtor rural, que planta na floresta, uma oportunidade de geração de renda e de proteção do meio ambiente”, afirmou. A ministrla disse que este é um caminho que parte de uma agenda de clima, já que plantar árvores significa capturar gás carbônico da atmosfera e não emitir gases de efeito estufa, porque não há desmatamento.

O Fundo de Transição Arpa para a Vida – que é a terceira fase do programa Arpa – foi estabelecido por uma cooperação entre o Ministério do Meio Ambiente, o Fundo Brasileiro para a Biodiversidade (Funbio), o Ministério para Cooperação e Desenvolvimento da Alemanha, por meio do Banco Alemão de Desenvolvimento (KfW), e outras entidades de financiamento. Neste fundo, a Alemanha vai investir mais de R$ 116 milhões (cerca de 31,7 milhões de euros).

Uma das metas do Arpa, nesta fase, é financiar a manutenção de 60 milhões de hectares de unidades de conservação na Amazônia pelos próximos 25 anos. O valor total que será investido no fundo foi anunciado em maio de 2014 pelo Ministério do Meio Ambiente chega a R$ 447 milhões.

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