Um dia depois de o governo federal anunciar um pacote de cortes de
gastos públicos, o Ministério do Esporte abriu, nesta terça-feira (15),
as inscrições para a segunda chamada do Bolsa Atleta. Desta vez, poderão
pleitear o benefício, atletas de modalidades que não fazem parte dos
Jogos Olímpicos ou Paralímpicos.
Neste edital entram modalidades que fazem parte dos Jogos
Pan-Americanos, como beisebol, esqui aquático, boliche, patinação
aquática e caratê, mas também aquelas que não constam no programa de
grandes eventos, como hapkido, tênis de praia, pesca oceânica, padel,
luta de braço, futevôlei, bocha, bolão e punhobol.
No ano passado, esta fase do programa Bolsa Atleta contemplou 724
atletas, sendo 585 com bolsa internacional (de R$ 1.850) e 149, de
modalidades pan-americanas, com bolsa nacional (R$ 925). Considerando o
pagamento do auxílio por 12 meses, o governo federal gastou cerca de R$
15 milhões.
Na comparação com 2014, diversas modalidades deixaram de ser aptas ao
Bolsa Atleta. Só de caratê eram mais de sete confederações diferentes
(que disputavam Mundiais diversos) indicando atletas. Agora, são só
três. MMA, submission, levantamento terra, power biceps, supino,
fisiculturismo e orientação estão entre os esportes cortados.
Por outro lado, novos esportes foram incluídos, entre eles os de
corda, sob a tutela da Confederação Brasileira de Double Dutch e Rope
Skipping. Também classes não olímpicas da vela e disciplinas não
olímpicas da canoagem deixaram de fazer parte do primeiro edital para
entrar nesse, que, exceção às modalidades pan-americanas, só premia
resultados internacionais.
As inscrições, abertas nesta terça-feira, seguem até o dia 25. A
publicação da lista de contemplados deverá ser realizada em 24 de
novembro. No edital olímpico/paralímpico houve uma redução de 8,7% no
total de contemplados na comparação com o ano passado.
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