De janeiro a julho deste ano, foram vendidas 135,9 mil novas cotas do
consórcio de imóveis, o que significa avanço de 50,3% sobre os negócios
nessa modalidade em igual período do ano passado. Incluindo todos os
bens vendidos por meio de consórcios, a procura aumentou 5,4%.
Além do aquecimento de consórcios na
área de imóveis, houve alta de 17% nas adesões referentes a veículos
leves (automóveis, caminhonetes e utilitários) com um total de 551,5 mil
cotas comercializadas. Já no segmento de veículos pesados (caminhões,
ônibus, tratores, implementos agrícolas e rodoviários), as vendas
subiram 11% com a entrada de 25,5 mil novos participantes.
Os dados são da Associação Brasileira de
Administradoras de Consórcios (Abac). Segundo a entidade, em todo o
sistema de consórcios, as adesões nos sete primeiros meses do ano
somaram 1,36 milhão consorciados, elevando o total de participantes, em
julho, para 7,15 milhões, número 4,4% superior ao mesmo mês em 2014.
Foram registradas 830,4 mil cotas contempladas, correspondente a alta de
7,5%. Houve um volume de crédito comercializado de R$ 23,8 bilhões,
12,3% acima do mesmo período do ano passado.
O avanço observado no setor, em meio à
crise econômica do país, decorre do planejamento que passou a ser
adotado pelo consumidor. Segundo o presidente da Abac, Paulo Roberto
Rossi, o consumidor passou a planejar o acesso a bens, deixando de lado
as compras por impulso.
“Mesmo em meio a um momento econômico
difícil, o consumidor tem redobrado sua atenção nos comprometimentos
financeiros de médio e longo prazos: muitos optaram por
auto-financiamento, custos mais baixos e planejamento financeiro”, disse
Paulo Rossi.
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