Após quase um ano e meio, o nível do
Sistema Cantareira, principal manancial de abastecimento da Grande São
Paulo, deixou nesta quarta-feira (30) o volume morto. Segundo relatório
da Companhia de Abastecimento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp), o
reservatório chegou aos 29,3% de capacidade de armazenamento, ante 29%
ontem, e atingiu o limite entre o volume morto e o volume útil – fato
que não ocorria desde 10 de julho de 2014.
A alta ocorreu por conta das constantes
chuvas na região do manancial, que fazem com que o nível do reservatório
não perca água há dois meses. Nas últimas 24 horas, foram 5,4
milímetros (mm) de chuva acumulada. Em dezembro, são 258,2 mm, já acima
da média histórica para o mês, de 219,4 mm.
O Cantareira é responsável pelo
abastecimento de 5,2 milhões de habitantes da capital, de outras cidades
da Grande São Paulo, além de parte do interior paulista. Entre os
outros mananciais de abastecimento, no Alto Tietê o volume armazenado
passou de 23 3% para 23,5% e, no Alto Cotia, de 84,4% para 85,5%. No
sistema Rio Claro, o reservatório permaneceu com 71%.
No reservatório da Guarapiranga, que
também atende a cidade de São Paulo, o volume caiu de 90,9% para 88,2%,
segundo a Sabesp. O sistema Rio Grande também registrou uma redução no
volume armazenado de ontem para hoje. A queda no nível de água foi de
96,3% para 95,5%.
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