O número de crianças com suspeita de
microcefalia no país aumentou para 2.975, segundo boletim divulgado hoje
(29) pelo Ministério da Saúde. A pasta também investiga a morte de 40
bebês com suspeita de terem a malformação devido ao vírus Zika. Os dados
são de registros feitos até o dia 26 de dezembro. Ao todo, 656
municípios de 19 estados e do Distrito Federal têm casos sob
investigação. Tocantins, Minas Gerais e Mato Grosso apresentaram
diminuição de casos. No balanço anterior, divulgado na última
terça-feira (22), eram 2.782 os recém-nascidos com suspeita de
microcefalia relacionada ao Zika, em 618 cidades de 20 unidades da
Federação.
De acordo com o boletim divulgado hoje,
Pernambuco, primeiro estado a identificar o aumento de casos de
microcefalia no país, continua no topo da lista, com 1.153 casos em
investigação, o que representa 38,76% das suspeitas em todo o país. Em
seguida, estão os estados da Paraíba (476), Bahia (271), do Rio Grande
do Norte (154), de Sergipe (146), do Ceará (134), de Alagoas (129), do
Maranhão (94) e Piauí (51). Transmitido pelo Aedes aegypti, o vírus Zika
começou a circular no Brasil em 2014, mas só teve os primeiros
registros feitos pelo Ministério da Saúde em maio de 2015. O que se
sabia sobre a doença, até o segundo semestre deste ano, era que sua
evolução é benigna e que os sintomas são mais leves do que os da dengue e
da febre chikungunya, também transmitidas pelo mesmo mosquito.
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