Os atletas da Etiópia e do Quênia foram,
mais uma vez, os protagonistas da São Silvestre, aumentando o jejum de
vitórias dos brasileiros. Nesta quinta-feira (31), a tradicional prova,
realizada no último dia do ano pelas ruas de São Paulo, foi vencida pelo
queniano Stanley Biwott, com uma chegada emocionante na disputa
masculina, e pela etíope Ymer Ayalew entre as mulheres.
A 91ª edição da São Silvestre reuniu
cerca de 30 mil corredores de 37 países pelas ruas de São Paulo,
realizada no período da manhã desde 2012. E os melhores brasileiros na
prova desta quinta-feira foram Sueli Pereira da Silva, quarta colocada
entre as mulheres, e Giovanni dos Santos, que ficou em quinto lugar na
prova masculina.
Stanley Biwott chegou para a São
Silvestre tendo no currículo a vitória na Maratona de Nova York deste
ano. E terminou 2015 do melhor modo possível, com um triunfo em uma
disputa acirrada com o etíope Leul Aleme. O queniano teve a vitória
ameaçada, mas venceu com a marca de 44min31.
O também etíope Feyisa Gemechu terminou a
São Silvestre na terceira posição, com 44min38 e uma vantagem de três
segundos para o quarto colocado, o queniano Edwin Rotich, que venceu as
edições de 2012 e 2013 da São Silvestre.
Em quinto lugar com a marca de 44min58,
Giovanni dos Santos foi o representante brasileiro no pódio da prova. E,
assim, o jejum do País na versão masculina segue desde 2010, quando
Marílson Gomes do Santos venceu pela última vez a São Silvestre.
Era esperado um duelo de brasileiros e
africanos, mas os atletas nacionais não foram páreos para os
estrangeiros. Solonei Rocha da Silva, classificado para a Olimpíada na
maratona, não foi bem. Jose Magno dos Santos Mota largou mais rápido e
ficou na liderança, mas não por muito tempo. Antes da metade da prova,
um bloco com alguns atletas já tinha se separado dos outros
competidores, como Stanley Biwott. No grupo estavam os brasileiros
Giovani dos Santos e Altobeli Santos da Silva.
Só que aos poucos o bloco na liderança
foi diminuindo de tamanho com Altobeli ficando para trás. Só Giovani se
manteve na caçada aos africanos, que impunham um bom ritmo e não davam
brecha.
Biwott chegou a perder a liderança na
avenida Paulista, mas conseguiu retomar a ponta ao exibir mais
resistência e velocidade do que Aleme. Assim, assegurou a vitória com
uma vantagem de 3 segundos para o seu maior adversário na prova
paulista.
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