O Coordenador de Informações Estatísticas e Análises Criminais (COINE) da Secretaria de Estado da Segurança Pública e Defesa Social (Sesed), o professor Ivenio Hermes, lançou na manhã desta segunda-feira (25), durante reunião extraordinária da Câmara Técnica de Mapeamento de Crimes Violentos letais Intencionais (CVLIs), no Centro Administrativo, em Natal, o anuário da criminalidade de 2016, com o título “Metadados 2016: Juventude Potiguar”, com seu conteúdo focado na mortalidade dos jovens no Rio Grande do Norte, no período de 1º de janeiro de 2012 a 31 de dezembro de 2015. A obra, que possui 119 páginas, apresenta diversos artigos construídos em conjunto com o Observatório Infanto Juvenil (OBIJUV) em Contexto de Violência da UFRN, que usa a Metodologia Metadados como fundamento técnico-científico para repensar as ações de segurança pública.
“Se queremos vencer a criminalidade e reduzir os números da violência, precisamos nos preocupar verdadeiramente com nossa juventude. Precisamos de políticas públicas eficazes onde outros órgãos estaduais e municipais entendam seu papel neste contexto e façam sua parte, colaborando para uma transversalidade em todas as ações. Já está bem claro que o problema “violência” não se reduz somente com atividades policiais”, disse o professor Ivenio Hermes.
Quanto a mortandade da juventude, a pesquisa levantou que no período foram registrados 3.769 crimes violentos letais intencionais (CVLIs) envolvendo pessoas de 12 a 29 anos. Um total de 73% destes casos teve envolvimento com drogas e gangues, 16% violência interpessoal, 4% conflito com as forças policiais, entre outros. Dentre os quatro anos estudados, 2014 foi considerado o mais violento neste segmento com 1.741 CVLIs. Já o ano de 2015, registrou uma redução de 41% com 1.033 registros desta natureza, quando comparado com 2014.
Quanto ao sexo, o masculino continua liderando as estatísticas de mortandade na faixa etária estudada com 3.575 registros enquanto que o feminino teve 194 casos.
O anuário ainda apresenta que os jovens que estavam fora da escola ou somente tinham concluído o ensino fundamental, sem atividade remunerada, da faixa etária entre 19 a 24 anos, de etnia parda, foram os que mais sofreram perdas de vidas no quadriênio 2012-2015.
Quanto ao local do crime, as vias públicas, na sua maioria, em bairros periféricos e localidades rurais, sem saneamento urbano, iluminação pública inexistente ou deficiente, calçamento e condições adequadas ao desenvolvimento sadio da juventude foram áreas de maior risco.
O uso da arma de fogo foi o que vitimou 90% das pessoas entre 12 e 29 anos, nos últimos quatro anos, o que equivale a 3.389 casos, seguido por arma branca, asfixia, espancamento, entre outros.
“O investimento na pesquisa científica para criar um arcabouço de conhecimentos que deem subsídios à tomada de decisões em políticas públicas de segurança vem acontecendo estrategicamente. Em torno da produção científica as ações do Governo do Estado, por meio da Secretaria de Estado da Segurança Pública, conseguiram reduzir as mortes violentas letais intencionais depois de dez anos de crescimento inexorável. E os resultados na redução das vítimas jovens não poderia ter sido diferente”, falou Ivenio Hermes.
“Se queremos vencer a criminalidade e reduzir os números da violência, precisamos nos preocupar verdadeiramente com nossa juventude. Precisamos de políticas públicas eficazes onde outros órgãos estaduais e municipais entendam seu papel neste contexto e façam sua parte, colaborando para uma transversalidade em todas as ações. Já está bem claro que o problema “violência” não se reduz somente com atividades policiais”, disse o professor Ivenio Hermes.
Quanto a mortandade da juventude, a pesquisa levantou que no período foram registrados 3.769 crimes violentos letais intencionais (CVLIs) envolvendo pessoas de 12 a 29 anos. Um total de 73% destes casos teve envolvimento com drogas e gangues, 16% violência interpessoal, 4% conflito com as forças policiais, entre outros. Dentre os quatro anos estudados, 2014 foi considerado o mais violento neste segmento com 1.741 CVLIs. Já o ano de 2015, registrou uma redução de 41% com 1.033 registros desta natureza, quando comparado com 2014.
Quanto ao sexo, o masculino continua liderando as estatísticas de mortandade na faixa etária estudada com 3.575 registros enquanto que o feminino teve 194 casos.
O anuário ainda apresenta que os jovens que estavam fora da escola ou somente tinham concluído o ensino fundamental, sem atividade remunerada, da faixa etária entre 19 a 24 anos, de etnia parda, foram os que mais sofreram perdas de vidas no quadriênio 2012-2015.
Quanto ao local do crime, as vias públicas, na sua maioria, em bairros periféricos e localidades rurais, sem saneamento urbano, iluminação pública inexistente ou deficiente, calçamento e condições adequadas ao desenvolvimento sadio da juventude foram áreas de maior risco.
O uso da arma de fogo foi o que vitimou 90% das pessoas entre 12 e 29 anos, nos últimos quatro anos, o que equivale a 3.389 casos, seguido por arma branca, asfixia, espancamento, entre outros.
“O investimento na pesquisa científica para criar um arcabouço de conhecimentos que deem subsídios à tomada de decisões em políticas públicas de segurança vem acontecendo estrategicamente. Em torno da produção científica as ações do Governo do Estado, por meio da Secretaria de Estado da Segurança Pública, conseguiram reduzir as mortes violentas letais intencionais depois de dez anos de crescimento inexorável. E os resultados na redução das vítimas jovens não poderia ter sido diferente”, falou Ivenio Hermes.
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