O racionamento no fornecimento de eletricidade na Venezuela originou protestos em diversas localidades do país ontem (26) à noite, tendo havido tentativas de saques de estabelecimentos comerciais em alguns locais.
Segundo as páginas de Internet dos jornais locais, os maiores protestos ocorreram em Maracaibo, uma das cidades mais quentes da Venezuela, situada a oeste da capital, onde desde há dois dias a população reclama pela falta de eletricidade.
Os manifestantes queixam-se de que os cortes de energia são contínuos e que duram muito mais tempo do que as quatro horas diárias estipuladas pelo governo para poupar eletricidade e reduzir a descida do nível de água das barragens, na esteira da seca que atinge o país.
Ontem, os protestos se intensificaram, tendo inclusive um grupo entrado à força na sede do Serviço Administrativo de Identificação, Migração e Estrangeiros e levado vários computadores.
O governador local, Árias Cárdenas, apelou à população para condenar os atos violentos, sublinhando que “a destruição e a violência não solucionam os problemas, somente com solidariedade e unidade é possível resolver as dificuldades”.
Usuários das redes sociais afirmam que, durante os protestos, foram saqueadas diversas lojas e caminhões que transportavam bebidas e animais. Mais de 1.500 polícias foram enviados para as ruas para tentar controlar a situação.
Em Caracas, segundo residentes no bairro Bella Vista de La California, um grupo de homens armados tentou saquear uma sucursal da rede de supermercados estatais Pdval, o que forçou a intervenção da Polícia Nacional Bolivariana.
No Estado venezuelano de Arágua, 100 quilômetros a oeste de Caracas, há registos de protestos com a população batendo panelas nas localidades de Maracay, Cágua, El Limón e El Castaño.
No Estado de Carabobo, houve várias manifestações simultâneas na cidade de Valência. No Estado de Lara, houve protestos em várias zonas da cidade de Barquisimeto, com a população queimando pneus. No último dia 25l, a Venezuela implementou um novo plano de racionamento de energia elétrica, que passa também pelo corte de fornecimento doméstico, durante quatro horas diárias ao longo de 40 dias.
O novo plano de racionamento poderá se prolongar até o nível da principal barragem do país (El Guri) subir ou até começar a época das chuvas, no fim de maio.
“Com estas quatro horas diárias, os venezuelanos vão colaborar para deter a descida do nível [de água] da Central Hidroelétrica no Guri”, explicou o ministro de Energia Elétrica, Luís Motta Dominguez, à televisão pública. Segundo o ministro, a seca provocada pelo fenômeno climático El Niño fez descer o nível de água da barragem de El Guri, a mais importante do país, a um mínimo histórico.
O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, anunciou que, a partir de hoje, os serviços públicos do país param as atividades às quartas, quintas e sextas-feiras, durante pelo menos duas semanas, para poupar energia elétrica. Em março, ele decretou feriados o período entre 19 e 27 de março, coincidindo com a época da páscoa. Todas estas medidas visam poupar energia e água.
Segundo as páginas de Internet dos jornais locais, os maiores protestos ocorreram em Maracaibo, uma das cidades mais quentes da Venezuela, situada a oeste da capital, onde desde há dois dias a população reclama pela falta de eletricidade.
Os manifestantes queixam-se de que os cortes de energia são contínuos e que duram muito mais tempo do que as quatro horas diárias estipuladas pelo governo para poupar eletricidade e reduzir a descida do nível de água das barragens, na esteira da seca que atinge o país.
Ontem, os protestos se intensificaram, tendo inclusive um grupo entrado à força na sede do Serviço Administrativo de Identificação, Migração e Estrangeiros e levado vários computadores.
O governador local, Árias Cárdenas, apelou à população para condenar os atos violentos, sublinhando que “a destruição e a violência não solucionam os problemas, somente com solidariedade e unidade é possível resolver as dificuldades”.
Usuários das redes sociais afirmam que, durante os protestos, foram saqueadas diversas lojas e caminhões que transportavam bebidas e animais. Mais de 1.500 polícias foram enviados para as ruas para tentar controlar a situação.
Em Caracas, segundo residentes no bairro Bella Vista de La California, um grupo de homens armados tentou saquear uma sucursal da rede de supermercados estatais Pdval, o que forçou a intervenção da Polícia Nacional Bolivariana.
No Estado venezuelano de Arágua, 100 quilômetros a oeste de Caracas, há registos de protestos com a população batendo panelas nas localidades de Maracay, Cágua, El Limón e El Castaño.
No Estado de Carabobo, houve várias manifestações simultâneas na cidade de Valência. No Estado de Lara, houve protestos em várias zonas da cidade de Barquisimeto, com a população queimando pneus. No último dia 25l, a Venezuela implementou um novo plano de racionamento de energia elétrica, que passa também pelo corte de fornecimento doméstico, durante quatro horas diárias ao longo de 40 dias.
O novo plano de racionamento poderá se prolongar até o nível da principal barragem do país (El Guri) subir ou até começar a época das chuvas, no fim de maio.
“Com estas quatro horas diárias, os venezuelanos vão colaborar para deter a descida do nível [de água] da Central Hidroelétrica no Guri”, explicou o ministro de Energia Elétrica, Luís Motta Dominguez, à televisão pública. Segundo o ministro, a seca provocada pelo fenômeno climático El Niño fez descer o nível de água da barragem de El Guri, a mais importante do país, a um mínimo histórico.
O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, anunciou que, a partir de hoje, os serviços públicos do país param as atividades às quartas, quintas e sextas-feiras, durante pelo menos duas semanas, para poupar energia elétrica. Em março, ele decretou feriados o período entre 19 e 27 de março, coincidindo com a época da páscoa. Todas estas medidas visam poupar energia e água.
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