O plenário do Senado elege nesta segunda-feira, 25, às 16h, a comissão especial que vai analisar o processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff. O colegiado será composto por 21 membros e outros 21 suplentes, indicados pelos líderes partidários. Há consenso quanto a indicação dos nomes e a votação deve ser tranquila. Maiores divergências, entretanto, são esperadas na eleição de presidente e relator da comissão, prevista para terça-feira, 26.
Os líderes partidários tiveram até a última sexta-feira, 22, para fazer as indicações dos nomes e a composição final foi bem negativa para o governo. Dos 21 indicados, apenas cinco são contra o impeachment da presidente, enquanto um senador se diz indeciso. Todos os demais 15 membros são a favor do afastamento. Nesta tarde, o plenário do Senado deve aprovar em votação as indicações dos líderes.
A comissão foi montada respeitando a proporção do tamanho dos blocos partidários. Desta forma, os blocos com mais senadores em exercício tiveram direito a mais vagas. O PMDB, que sozinho compõe o bloco da maioria, recebeu cinco vagas. A oposição segue empatada com o bloco de apoio ao governo, cada um com quatro vagas. Os outros três blocos detêm o restante dos postos na comissão.
A instalação da comissão acontece apenas após a eleição do presidente e relator do processo, funções que devem ser oficializadas apenas amanhã. O PMDB, como maior partido, indicou o senador Raimundo Lira (PMDB-PB) para a presidência, enquanto o bloco da oposição, segundo maior do Senado, indicou o nome de Antonio Anastasia (PSDB-MG) para a relatoria. Os nomes precisam ser aprovados por votação na primeira reunião dos 21 membros da comissão, que está prevista para amanhã e será coordenada pelo membro mais velho do colegiado.
Os governistas, entretanto, já se manifestaram contrariamente à indicação de Anastasia e ameaçaram, inclusive, judicializar o processo. Para o senador Lindbergh Farias (PT-RJ), o relator deve estar aberto às argumentações de ambos os lados e não pode ter um opinião formada.
Confira a composição da comissão que será eleita nesta tarde:
Bloco da Maioria (PMDB):
Rose de Freitas (PMDB-ES)
Simone Tebet (PMDB-MS)
Waldemir Moka (PMDB-MS)
Dário Berger (PMDB-SC)
Raimundo Lira (PMDB-PB)
Oposição (PSDB-DEM-PV):
Antonio Anastasia (PSDB-MG)
Aloysio Nunes (PSDB-SP)
Cassio Cunha Lima (PSDB-PB)
Ronaldo Caiado (DEM-GO)
Apoio ao Governo (PT-PDT):
Lindbergh Farias (PT-RJ)
Gleisi Hoffmann (PT-R)
José Pimentel (PT-CE)
Telmário Mota (PDT-RR)
Socialismo e Democracia (PSB, PPS, PCdoB e Rede):
Romário (PSB-RJ)
Fernando Bezerra Coelho (PSB-PE)
Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM)
Bloco Moderador (PR, PTB, PSC, PRB e PTC)
Wellington Fagundes (PR-MT)
Zeze Perrella (PTB-MG)
Democracia Progressista (PP-PSD):
Ana Amélia (PP-RS)
José Medeiros (PSD-MT)
Gladson Cameli (PP-AC)
Os líderes partidários tiveram até a última sexta-feira, 22, para fazer as indicações dos nomes e a composição final foi bem negativa para o governo. Dos 21 indicados, apenas cinco são contra o impeachment da presidente, enquanto um senador se diz indeciso. Todos os demais 15 membros são a favor do afastamento. Nesta tarde, o plenário do Senado deve aprovar em votação as indicações dos líderes.
A comissão foi montada respeitando a proporção do tamanho dos blocos partidários. Desta forma, os blocos com mais senadores em exercício tiveram direito a mais vagas. O PMDB, que sozinho compõe o bloco da maioria, recebeu cinco vagas. A oposição segue empatada com o bloco de apoio ao governo, cada um com quatro vagas. Os outros três blocos detêm o restante dos postos na comissão.
A instalação da comissão acontece apenas após a eleição do presidente e relator do processo, funções que devem ser oficializadas apenas amanhã. O PMDB, como maior partido, indicou o senador Raimundo Lira (PMDB-PB) para a presidência, enquanto o bloco da oposição, segundo maior do Senado, indicou o nome de Antonio Anastasia (PSDB-MG) para a relatoria. Os nomes precisam ser aprovados por votação na primeira reunião dos 21 membros da comissão, que está prevista para amanhã e será coordenada pelo membro mais velho do colegiado.
Os governistas, entretanto, já se manifestaram contrariamente à indicação de Anastasia e ameaçaram, inclusive, judicializar o processo. Para o senador Lindbergh Farias (PT-RJ), o relator deve estar aberto às argumentações de ambos os lados e não pode ter um opinião formada.
Confira a composição da comissão que será eleita nesta tarde:
Bloco da Maioria (PMDB):
Rose de Freitas (PMDB-ES)
Simone Tebet (PMDB-MS)
Waldemir Moka (PMDB-MS)
Dário Berger (PMDB-SC)
Raimundo Lira (PMDB-PB)
Oposição (PSDB-DEM-PV):
Antonio Anastasia (PSDB-MG)
Aloysio Nunes (PSDB-SP)
Cassio Cunha Lima (PSDB-PB)
Ronaldo Caiado (DEM-GO)
Apoio ao Governo (PT-PDT):
Lindbergh Farias (PT-RJ)
Gleisi Hoffmann (PT-R)
José Pimentel (PT-CE)
Telmário Mota (PDT-RR)
Socialismo e Democracia (PSB, PPS, PCdoB e Rede):
Romário (PSB-RJ)
Fernando Bezerra Coelho (PSB-PE)
Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM)
Bloco Moderador (PR, PTB, PSC, PRB e PTC)
Wellington Fagundes (PR-MT)
Zeze Perrella (PTB-MG)
Democracia Progressista (PP-PSD):
Ana Amélia (PP-RS)
José Medeiros (PSD-MT)
Gladson Cameli (PP-AC)
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