O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB), anunciou, em entrevista à Rádio CBN, que não levará em consideração o ato do presidente interino da Câmara dos Deputados, Waldir Maranhão (PP), e dará prosseguimento ao processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT) na Casa.
Na última sexta-feira (6), a Comissão do Impeachment no Senado aprovou, por 15 votos a 5, o relatório favorável à abertura do processo de afastamento da petista.
Na sessão desta segunda-feira (9), o relatório será lido na sessão plenária do parlamento. A votação será na próxima quarta-feira (11). Caso o relatório seja aprovado por maioria simples, Dilma será afastada por 180 dias, até que haja o julgamento final.
Em reunião com os líderes das bancadas mais cedo, Renan avaliou que o ato de Maranhão foi “ilegal” e “intempestivo”. Ele disse ainda aos senadores que a Câmara não poderia tomar a decisão de anular a sessão em que 367 deputados deram aval ao prosseguimento do processo de impeachment para o Senado 30 dias após a votação da admissibilidade – muito menos quando o Senado está prestes a deliberar sobre o tema.
“O presidente do Senado disse que é uma decisão contra a qual não caberia recurso quase 30 dias depois. Isso deveria ter sido analisado 48 após a sessão”, afirmou o senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP) á Revista Veja, ao deixar a reunião emergencial.
Na reunião de líderes, PT e PCdoB fizeram apelos para que a decisão de Wladir Maranhão fosse cumprida, mas Renan não cedeu.
Na última sexta-feira (6), a Comissão do Impeachment no Senado aprovou, por 15 votos a 5, o relatório favorável à abertura do processo de afastamento da petista.
Na sessão desta segunda-feira (9), o relatório será lido na sessão plenária do parlamento. A votação será na próxima quarta-feira (11). Caso o relatório seja aprovado por maioria simples, Dilma será afastada por 180 dias, até que haja o julgamento final.
Em reunião com os líderes das bancadas mais cedo, Renan avaliou que o ato de Maranhão foi “ilegal” e “intempestivo”. Ele disse ainda aos senadores que a Câmara não poderia tomar a decisão de anular a sessão em que 367 deputados deram aval ao prosseguimento do processo de impeachment para o Senado 30 dias após a votação da admissibilidade – muito menos quando o Senado está prestes a deliberar sobre o tema.
“O presidente do Senado disse que é uma decisão contra a qual não caberia recurso quase 30 dias depois. Isso deveria ter sido analisado 48 após a sessão”, afirmou o senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP) á Revista Veja, ao deixar a reunião emergencial.
Na reunião de líderes, PT e PCdoB fizeram apelos para que a decisão de Wladir Maranhão fosse cumprida, mas Renan não cedeu.
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