A presidenta da República afastada, Dilma Rousseff, publicou um vídeo nas redes sociais em que condena mais uma vez o processo de impeachment que vai julgar, nos próximos 180 dias, se ela cometeu crime de responsabilidade. Na gravação, Dilma repete parte dos discursos feitos hoje (12) no Palácio do Planalto, e chama o processo e “impeachment fraudulento, um verdadeiro golpe”.
“Um governo sem voto não será respeitado. Será, não só, um entrave às soluções que o país necessita, como será, ele próprio, a grande razão para a continuidade da crise”, disse a presidenta afastada, em seu perfil oficial no Facebook.
Durante dez minutos, Dilma Rousseff afirma que seu governo foi vítima de “sabotagem”, que foi eleita por 54 milhões de brasileiros e que “o que está em jogo” não é o seu mandato e, sim, “as conquistas dos últimos treze anos”, quando ela e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva governaram o país.
“Quando uma presidenta eleita é cassada sob um crime que não cometeu, o nome que se dá a isto, no mundo democrático, não é impeachment, é golpe. Querem, na verdade, impedir a execução do programa que foi escolhido pelos votos majoritários. O golpe ameaça levar de roldão a democracia e as conquistas que a população alcançou nas últimas décadas”, disse.
Assim como disse nesta manhã, a presidenta afastada ressaltou que o processo é frágil, e que não existe injustiça “mais devastadora do que condenar um inocente”. Mais uma vez, ela justificou os decretos de crédito suplementar que assinou, motivação para a denúncia de impeachment, e disse que outros presidentes fizeram o mesmo, e que não há dívidas já que nada restou para ser pago.
“Tratam como crimes atos corriqueiros de gestão. Jamais, em uma democracia, um mandato legítimo de um presidente eleito poderá ser interrompido por causa de meros atos de gestão orçamentária. O Brasil não deve ser o primeiro a fazer isto”, declarou, acrescentando que o governo do presidente em exercício Michel Temer “não terá a legitimidade” para propor soluções para o país.
Mencionando ter sofrido a dor da tortura durante o período em que lutou contra a ditadura, ela disse que “o que mais dói” neste momento é se perceber vítima de uma “farsa jurídica e política”. “Não esmoreço. Olho para trás e vejo tudo o que fizemos. Olho para frente e vejo tudo o que ainda precisamos e podemos fazer. O mais importante é que posso olhar pra mim mesma e ver a face de alguém que mesmo marcada pelo tempo tem forças para defender suas ideias e seus direitos. Lutei a minha vida inteira pela democracia e aprendi a confiar na capacidade de luta do nosso povo”, afirmou, repetindo expressões do seu pronunciamento da manhã.
“Um governo sem voto não será respeitado. Será, não só, um entrave às soluções que o país necessita, como será, ele próprio, a grande razão para a continuidade da crise”, disse a presidenta afastada, em seu perfil oficial no Facebook.
Durante dez minutos, Dilma Rousseff afirma que seu governo foi vítima de “sabotagem”, que foi eleita por 54 milhões de brasileiros e que “o que está em jogo” não é o seu mandato e, sim, “as conquistas dos últimos treze anos”, quando ela e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva governaram o país.
“Quando uma presidenta eleita é cassada sob um crime que não cometeu, o nome que se dá a isto, no mundo democrático, não é impeachment, é golpe. Querem, na verdade, impedir a execução do programa que foi escolhido pelos votos majoritários. O golpe ameaça levar de roldão a democracia e as conquistas que a população alcançou nas últimas décadas”, disse.
Assim como disse nesta manhã, a presidenta afastada ressaltou que o processo é frágil, e que não existe injustiça “mais devastadora do que condenar um inocente”. Mais uma vez, ela justificou os decretos de crédito suplementar que assinou, motivação para a denúncia de impeachment, e disse que outros presidentes fizeram o mesmo, e que não há dívidas já que nada restou para ser pago.
“Tratam como crimes atos corriqueiros de gestão. Jamais, em uma democracia, um mandato legítimo de um presidente eleito poderá ser interrompido por causa de meros atos de gestão orçamentária. O Brasil não deve ser o primeiro a fazer isto”, declarou, acrescentando que o governo do presidente em exercício Michel Temer “não terá a legitimidade” para propor soluções para o país.
Mencionando ter sofrido a dor da tortura durante o período em que lutou contra a ditadura, ela disse que “o que mais dói” neste momento é se perceber vítima de uma “farsa jurídica e política”. “Não esmoreço. Olho para trás e vejo tudo o que fizemos. Olho para frente e vejo tudo o que ainda precisamos e podemos fazer. O mais importante é que posso olhar pra mim mesma e ver a face de alguém que mesmo marcada pelo tempo tem forças para defender suas ideias e seus direitos. Lutei a minha vida inteira pela democracia e aprendi a confiar na capacidade de luta do nosso povo”, afirmou, repetindo expressões do seu pronunciamento da manhã.
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