O Índice Nacional de Expectativa do
Consumidor (INEC) aumentou 1,1% em setembro na comparação com agosto,
confirmando que os brasileiros estão menos pessimistas. Embora esteja
4,2% acima do registrado em setembro de 2015, o INEC continua 5,3%
abaixo da média histórica, que é de 108,9 pontos, informa a pesquisa
divulgada nesta sexta-feira (7), pela Confederação Nacional da Indústria
(CNI).
O aumento do indicador é resultado da
melhora das expectativas em relação à inflação e ao desemprego nos
próximos seis meses. O índice de expectativas sobre a inflação aumentou
3,6% e o do desemprego cresceu 2,4% em setembro na comparação com
agosto. Quanto maior o índice, maior é o número de pessoas que esperam a
queda da inflação e do desemprego.
De acordo com a pesquisa, as
expectativas sobre o endividamento e a situação financeira também
melhoraram um pouco. Mas as perspectivas em relação à própria renda e à
compra de bens de maior valor, como automóveis, eletrodomésticos e
móveis, continuam pessimistas, diz a pesquisa. O indicador de
expectativas sobre a renda pessoal caiu 2,4% e o de perspectivas de
compra de maior valor recuou 0,9% em setembro frente a agosto.
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