A Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) é a nova
participante da Rede Memorial do Nordeste, que promove a cooperação
entre instituições para preservar e garantir o acesso ao patrimônio
memorial e às informações de interesse histórico. A adesão foi anunciada
pela reitora da UFRN, Angela Maria Paiva Cruz, em reunião na última
quinta-feira, 6, com representantes da Rede Memorial e da Rede Nacional
de Ensino e Pesquisa (RNP), além da Pró-reitoria de Extensão (Proex) e
do Núcleo de Arte e Cultura (NAC) da UFRN.
Como integrante da Rede, a universidade deve seguir os princípios e
compromissos para a digitalização de acervos memoriais, entre eles o
acesso aberto, público e gratuito dos acervos sob sua custódia. “A UFRN
pode agregar forças com outras instituições de ensino para preservar a
memória do nosso País. Se houver essa articulação, a preservação
cultural, histórica e artística brasileira ganhará impulso”, afirma o
coordenador regional da Rede, professor Marcos Galindo, da Universidade
Federal de Pernambuco (UFPE).
Na ocasião, a reitora se comprometeu a buscar outras adesões à Rede
Memorial e ainda articulou novas parcerias no campo audiovisual com o
gerente de relacionamento da RNP, Álvaro Malaguti, em cumprimento ao
programa de Cinema e Audiovisual inserido no Plano de Cultura da UFRN.
Acervos e projetos
Com recursos do BNDES e do Banco do Nordeste, a Rede Memorial do
Nordeste compartilha informação de forma harmônica entre indivíduos de
diferentes regiões, beneficiando a todos. A adesão à Rede Memorial do
Nordeste habilita a UFRN a receber recursos públicos voltados para a
organização de sua memória social, por meio de digitalização de acervos
de imagem e som, arquivos documentais, acervos museológicos e outros.
Entre os grandes acervos pertencentes e/ou sob guarda da UFRN constam
o do Museu Câmara Cascudo (MCC), o do Museu do Seridó, no Ceres Caicó, o
do Núcleo Tecnológico da Seca (NutSeca), a massa documental do Arquivo
Geral, da TVU e de outros.
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