O Vaticano ressaltou em um decreto publicado na última quarta-feira
(7) a proibição de homossexuais no exercício do sacerdócio. O documento
também recordou a exigência de abstinência sexual dos sacerdotes.
“A
Igreja, respeitando as pessoas envolvidas, não pode admitir no
seminário e nem nas ordens sagradas os que praticam a homossexualidade,
apresentem tendências homossexuais profundamente enraizadas ou apoiem o
que se conhece como cultura gay”, destaca o documento, publicado nesta
quinta-feira (8), pelo Osservatore Romano, diário oficial do Vaticano.
De acordo com O Globo, o novo documento é uma atualização da última
versão do decreto, emitida há 46 anos. No entanto, a não admissão de
padres com tendências homossexuais foi tratada pela Igreja Católica em
2005. O documento recorda a necessidade de uma “imposição voluntária da
continência”.
Seria “gravemente imprudente admitir o sacramento a um seminarista
que não haja atingido uma afetividade madura, serena e livre, casta e
fiel ao celibato”, determina o decreto, acrescentando que os futuros
padres também necessitam compreender “a realidade feminina”.
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