O Instituto Lula disse, via sua assessoria de imprensa, que não
comenta “supostas delações”. Afirmou que “delações não são prova, quanto
mais supostas delações”.
A nota diz ainda que o ex-presidente não solicitou nenhuma vantagem
indevida e sempre agiu dentro da lei. “O terreno nunca foi do Instituto
Lula e tampouco foi colocado à sua disposição. O imóvel pertence a
empresa particular que lá constrói uma revenda de automóveis. Tem dono e
uso conhecido. Ou seja, a Lava Jato acusa como se fosse vantagem
particular de Lula um terreno que ele nunca recebeu, nem o instituto –
que não é propriedade de Lula, nem pode ser tratado como tal, porque o
Instituto Lula tem uma personalidade jurídica própria.”
A assessoria do instituto finalizou afirmando que as doações feitas
ao Instituto Lula estão devidamente registradas e foram feitas dentro da
lei.
O advogado Cristiano Zanin, defensor de Lula e sócio de Roberto
Teixeira, vem dizendo que a força-tarefa da Lava Jato tem agido por
“retaliação e vingança”. A defesa questiona a imparcialidade do juiz e
já pediu seu afastamento da causa.
Cristiano Zanin disse que Roberto Teixeira “agiu sempre dentro do
estrito dever profissional e com a observância de todos os deveres
éticos inerentes à profissão”.
A empresa DAG Construções informou que não iria se pronunciar.
A Odebrecht, em nota da assessoria de imprensa, disse que não se
manifesta sobre o tema, mas reafirma seu compromisso de colaborar com a
Justiça.
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