Dois dos mais tradicionais clubes do
país, Juventus e Milan fizeram uma decisão de opostos na Supercopa da
Itália, em Doha, no Catar. De um lado, a Juventus hegemônica, que domina
o cenário nacional há anos. Do outro, o jovem time do Milan, que tenta
se reerguer e que, pelo menos nesta sexta-feira, pôde comemorar sobre o
rival ao conquistar o título nos pênaltis, após empate por 1 a 1 no
tempo normal e prorrogação.
Foi a primeira conquista do Milan desde
2011, mas muito mais do que o troféu, a vitória sobre o grande rival
representou a volta por cima de um clube que viveu o fundo do poço nos
últimos anos, mas quer brigar novamente entre os maiores do país e do
continente. O retrato deste cenário foi o choro dos jovens jogadores
após o último pênalti convertido.
E o maior símbolo deste novo Milan
apareceu mais uma vez nesta sexta. No confronto de um dos melhores
goleiros da história com aquele que promete alcançar este posto um dia,
falou mais alto a juventude de Donnarumma. Com apenas 17 anos, o
arqueiro do Milan defendeu pênalti decisivo de Dybala e foi fundamental
para o título.
De quebra, o Milan ainda se igualou à
própria Juventus como maior vencedor da Supercopa da Itália, com sete
troféus. Ao time alvinegro, restou lamentar a derrota após ter saído na
frente. A ordem, agora, é se reerguer para as oitavas de final da Liga
dos Campeões e para o Campeonato Italiano, que lidera com folga.
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