A produção de energia eólica em operação
comercial no Sistema Interligado Nacional (SIN) ao longo dos primeiros
quatro meses deste ano foi 30% superior à geração no mesmo período do
ano passado. As usinas movidas pela força dos ventos produziram 3.286 MW
médios entre janeiro e abril, frente aos 2.532 MW médios gerados em
2016, segundo dados da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica
(CCEE).
Com essa expansão, a representatividade da fonte eólica em relação a
toda energia gerada no período pelas usinas do sistema alcançou 5,1%. Já
a fonte hidráulica, incluindo grandes usinas e as Pequenas Centrais
Hidrelétricas (PCHs) foi responsável por 79,4% do total, enquanto as
usinas térmicas responderam por 15,4% da geração no País.
Ao final de abril deste ano, havia 414 usinas eólicas em operação
comercial no Brasil, que somavam 10.517 MW de capacidade instalada, o
que corresponde a uma expansão de 17,6% frente às 352 unidades geradoras
existentes no mesmo mês do ano passado.
Na avaliação por estados, o Rio Grande do Norte permanece como maior
produtor do País, com 1.087,6 MW médios em 2017, aumento de 39% em
relação ao mesmo período do ano passado. Em seguida, aparece a Bahia com
678 MW médios (+30%), o Rio Grande do Sul, que produziu 533 MW médios
(+9%), e o Ceará, com 465 MW médios (+12%).
Em termos de capacidade instalada, o Rio Grande do Norte também
figura com a maior capacidade instalada, somando 3.209 MW, aumento de
19% em relação ao ano anterior. Mas o Ceará – apenas quarto colocado em
geração – aparece em segundo lugar, com 1.960 MW instalados (+21%). A
Bahia que manteve os 1.750 MW e o Rio Grande do Sul registra 1.682 MW
(+11%).
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