A defesa de Frederico Pacheco, primo do
senador afastado Aécio Neves (PSDB-MG), fez um depósito judicial nessa
terça-feira, 13, no valor de R$ 1,5 milhão em agência da Caixa Econômica
Federal no bairro Luxemburgo, zona sul de Belo Horizonte. Frederico foi
preso no dia 18 de maio durante a Operação Patmos.
Os recursos depositados seriam parte dos R$ 2 milhões repassados pela
JBS ao senador, conforme delação premiada de Joesley Batista, um dos
donos da empresa. Frederico Pacheco foi um dos encarregados de
transportar os recursos. Mendherson Souza Lima, que trabalhava para o
senador Zezé Perrella (PMDB-MG), também teria participado do transporte
do dinheiro.
No mês passado, a PF apreendeu duas sacolas com um total de R$ 480
mil na casa da sogra de Mendherson, em Nova Lima, na Grande Belo
Horizonte. O mandado de busca e apreensão foi anexado ao inquérito que
investiga Aécio, no dia 26. Frederico e Mendherson estão presos na
Penitenciária Nelson Hungria, em Contagem.
A informação sobre o valor depositado na Caixa foi repassada pelo
advogado de Mendherson, Antonio Velloso Neto. A operação foi acompanhada
pela Polícia Federal.
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