O Brasil ganhou, até o momento, cinco medalhas na 23ª edição da
Surdolimpíada, que está sendo realizada este ano em Samsun no norte da
Turquia. O nadador Guilherme Maia conquistou a inédita medalha de ouro,
na prova de 200 metros livres, e também a de bronze, nos 100 metros
livres. As outras medalhas foram levada por Heron Rodrigues, no caratê,
Alexandre Fernandes, no judô e pela equipe de futebol feminino, que
derrotou na tarde de hoje (28) a equipe da Grã Bretanha.
O evento
prossegue até o próximo domingo (30), com a participação de atletas
surdos de 79 países. A delegação brasileira é composta por 140 pessoas,
sendo que 99 são atletas que competem em 14 modalidades. No total, 2.307
atletas estão na competição.
Para a chefe da delegação Surdolímpica do Brasil, Mariana Hora, o
desempenho do Brasil está superior ao das participações anteriores.
“Diante
da nossa realidade de falta de investimentos financeiros para
preparação dos surdoatletas, nosso principal objetivo aqui está sendo
atingido: ganhar experiência e mostrar que o Brasil tem capacidade de se
desenvolver no desporto de surdos”, destaca Mariana, que também é
membro da diretoria da Confederação Brasileira de Desportos de Surdos
(CBDS).
Segundo a chefe da delegação, nesta edição o Brasil levou muitas
equipes com atletas participando pela primeira vez da Surdolimpíada. Nos
esportes coletivos, apenas a equipe de vôlei masculino já participou
anteriormente, em 2013. Além disso, badminton, tênis de mesa, taekwondo e
wrestling também têm participações inéditas do Brasil.
Atualmente, o Brasil está em 25º lugar no quadro de medalhas. Em primeiro lugar aparece a Rússia, com 180 medalhas.
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