Pelo menos 37 pessoas morreram e 14 funcionários ficaram feridos
durante um confronto, na quarta-feira (16), na penitenciária de Puerto
Ayacucho, capital do estado do Amazonas, no sul da Venezuela, informou
nesta quarta-feira o Ministério Público (MP) do país. As informações são
da Agência EFE.
"As mortes aconteceram durante a retomada do
controle do Centro de Detenção Judicial do Amazonas, na qual ficaram
feridos também 14 funcionários", disse o Ministério Público, sem dar
mais detalhes sobre o caso.
O governador de Amazonas, Liborio
Guarulla, foi o primeiro a denunciar as mortes. Opositor ao governo do
presidente Nicolás Maduro, ele classificou o ocorrido como um "massacre"
causado pela atuação de uma Unidade Especial do Ministério de Relações
Interiores Justiça e Paz, que tentou tomar "à força" o controle da
penitenciária.
Uma fonte que soube em primeira mão sobre a
operação de retomada do controle do presídio disse à Agência EFE que o
confronto começou quando uma comissão formada por membros da Polícia
Nacional Bolivariana e da Guarda Nacional Bolivariana realizava uma
inspeção.
O número de mortes representa 40% do total de detidos, segundo a mesma fonte.
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