A possibilidade de estudar gratuitamente no exterior sem ter que
prestar vestibulares tem atraído número crescente de universitários
brasileiros para as universidades argentinas – a ponto de causar
incômodo em alguns setores acadêmicos do país vizinho.
Nos últimos anos, a presença de estudantes brasileiros de diferentes
regiões passou a ser cada vez mais frequente em cidades como Buenos
Aires, La Plata e Rosario, onde estão algumas das principais
universidades públicas da Argentina.
Há alunos brasileiros também em universidades menos conhecidas, como a
do balneário de Mar del Plata, a 400 km de Buenos Aires. O curso de
Medicina é o mais procurado pelos brasileiros, segundo assessores das
instituições de ensino argentinas.
O sistema universitário argentino exige dos brasileiros apenas o
diploma do ensino médio, reconhecido nos ministérios da Educação do
Brasil e da Argentina, e um documento de identidade (o DNI, emitido
pelas autoridades migratórias). O desempenho do aluno no ensino médio
não é avaliado. No caso do DNI, o processo foi simplificado nos últimos
anos, mas o agendamento para o início da emissão do documento pode
demorar alguns meses.
Sem vestibular
Diferentemente das universidades brasileiras, as universidades públicas argentinas não têm limites de vagas para vários cursos, incluindo os de Medicina, de acordo com a assessoria de imprensa das instituições acadêmicas. Essa facilidade de ingresso tem sido um chamariz para estudantes brasileiros.
Diferentemente das universidades brasileiras, as universidades públicas argentinas não têm limites de vagas para vários cursos, incluindo os de Medicina, de acordo com a assessoria de imprensa das instituições acadêmicas. Essa facilidade de ingresso tem sido um chamariz para estudantes brasileiros.
Outro fator de peso, segundo acadêmicos ouvidos pela BBC Brasil, é a crise econômica brasileira.
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