Em menos de um ano, o Brasil registrou 1.157 casos de febre amarela e
342 mortes decorrentes da doença. Os números são do Ministério da Saúde
e contabilizam os registros feitos entre os dias 1º julho de 2017 e 17
de abril deste ano. No mesmo período do ano passado, foram 733 casos e
241 mortes confirmados. Os números apontam um crescimento de 41,9% no
número de mortes e 57% no total de casos.
Os estados com maior número de notificações no período são: São Paulo
(2.558), Minas Gerais (1.444), Rio de Janeiro (453) e Paraná (110).
Quanto aos óbitos, praticamente todos estão concentrados em Minas Gerais
(156), São Paulo (120) e Rio de Janeiro (64), à exceção de uma morte
ocorrida no Distrito Federal e outra no Espírito Santo.
Segundo o Ministério da Saúde, a preocupação em relação à doença
decorre não só do aumento do número de registros em relação ao ano
passado, mas devido ao fato do vírus estar circulando em regiões
metropolitanas com maior contingente populacional, o que pode gerar mais
infecções, inclusive em áreas que nunca tiveram recomendação de vacina.
Sintomas e prevenção
A febre amarela é uma doença viral que causa dores no corpo,
mal-estar, náuseas, vômitos e, principalmente, febre. Os sintomas duram
em média três dias. Em alguns pacientes, o vírus da febre amarela ataca o
fígado. São as complicações hepáticas que levam as pessoas infectadas a
ficar com uma cor amarelada, daí o nome febre amarela. Segundo o
Ministério da Saúde, estima-se que em torno de 30% das pessoas que
contraem a doença podem morrer, se não forem diagnosticadas
precocemente.
Caso tenha tais sintomas, a recomendação é a de que o paciente busque
imediatamente atendimento adequado nas unidades de saúde. Já a
prevenção ocorre principalmente por meio da vacinação. Desde o fim de
março, o Ministério da Saúde ampliou para todo o território nacional a
recomendação para a vacina contra febre amarela.
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