Associações
que representam os setores da construção e de serviços apontam que
terão problemas para cumprir a cota de trabalhadores presidiários ou
egressos, segundo a Folha de S. Paulo. Uma lei publicada nesta
quarta-feira (25) estipula que empresas com contratos de ao menos R$ 330
mil junto ao governo ou autarquias federais precisam ter de 3% a 6% da
mão de obra formada por profissionais com esse perfil.
Segundo
o presidente da Confederação Nacional dos Serviços, Luigi Nese, as
empresas já têm dificuldades para cumprir cotas de deficientes e
aprendizes, e devem ter problemas também no caso de presidiários e
egressos. "Encontrar profissionais qualificados nessa condição será
impraticável", declarou à Folha de S. Paulo.
Para
José Carlos Martins, da Câmara Brasileira da Indústria da Construção
(Cbic), é difícil encontrar presidiários que preencham as qualificações
necessárias para o trabalho na construção civil. "Meu setor tem demitido
gente nos últimos anos. Querem me dizer que tenho que mandar embora 6%
do meu contingente para inserir essas pessoas? Isso não vai ficar de pé
em hipótese nenhuma", argumentou.
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