O Itamaraty informou na tarde de ontem quinta-feira, 26, que está prestando
apoio nas providências necessárias para viabilizar o traslado do corpo
do brasileiro Adélcio Cândido, encontrado morto em Luanda, capital de Angola,
onde residia havia oito anos. Professor universitário de Artes Cênicas e
ator, ele foi encontrado já sem vida, nesta quarta-feira, 24, nas
dependências do condomínio onde morava.
Nas redes sociais, amigos da vítima levantam suspeitas de que ele tenha sido assassinado.
“A
dor e a saudade são intensas, mas a minha indignação diante de um
quadro tão brutal de violência não me deixa esquecer que nossa luta por
uma sociedade justa e fraterna se faz urgente”, escreveu uma prima da
vítima em perfil no Facebook.
Sem
compartilhar detalhes sobre o caso, o Itamaraty, em nota, comunicou que
a Embaixada do Brasil no país africano tem mantido contato constante
com os familiares da vítima, auxiliando-os na emissão de documentos
exigidos para a liberação do corpo e nos demais procedimentos cabíveis.
“A
Embaixada mantém contato com as autoridades policiais angolanas, que
investigam as circunstâncias do ocorrido”, acrescentou no informe.
Segundo
o secretário da Superintendência de Assuntos Internacionais de Goiás,
Armando Melo, o Estado vai pagar o serviço de traslado e tem trabalhado
em conjunto com o governo federal para que o corpo da vítima seja
trazido de volta ao Brasil o mais rápido possível.
“A mãe do
falecido não tem condições de arcar com os custos”, disse Melo, por
telefone, à Agência Brasil. “Não temos como falar em previsão (de data para a transferência do corpo).
Em casos semelhantes que já acompanhamos, com todos os trâmites
burocráticos do país e os processos administrativos de Goiás, o prazo
médio é de duas semanas.”
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