O Rio Grande do Norte teve 6 servidores públicos federais expulsos no
primeiro semestre de 2018 por atividades contrárias à Lei nº
8.112/1990. Em todo o país, foram 300 servidores federais expulsos no
primeiro semestre. Os dados não incluem os empregados de empresas
estatais, a exemplo da Caixa, Correios e Petrobras.
Em 2017, durante todo o ano, foram 12 servidores expulsos no Rio
Grande do Norte. Desde o início da série histórica, em 2003, consolidada
pela Controladoria-Geral da União (CGU), o RN teve 107 servidores
públicos federais expulsos.
Levantamento nacional
O principal motivo das expulsões em todo o país foi a prática de atos
relacionados à corrupção, com 192 das penalidades aplicadas – 64% do
total. Já o abandono de cargo, inassiduidade ou acumulação ilícita de
cargos são fundamentos que vêm em seguida, com 85 dos casos. As outras
razões que mais afastaram servidores foram proceder de forma desidiosa
(negligência) e a participação em gerência ou administração de sociedade
privada.
Entre os atos relacionados à corrupção estão: valimento do cargo para
lograr proveito pessoal; recebimento de propina ou vantagens indevidas;
utilização de recursos materiais da repartição em serviços ou
atividades particulares; improbidade administrativa; lesão aos cofres
públicos e dilapidação do patrimônio nacional.
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