De 1º de janeiro a 30 de setembro, 271 pessoas transgênero foram assassinadas em 72 países. Os dados foram divulgados pela
organização não governamental (ONG) austríaca Transgender Europe, por
ocasião do Dia Internacional da Memória Trans, celebrado,
anualmente, em 20 de novembro, em homenagem às vítimas de transfobia.
De acordo com o documento, a maioria das mortes ocorreu em locais
públicos ou com grande circulação de pessoas, como ruas (104); rodovias
(12); litoral, rios ou sob pontes (13); hotéis, motéis ou drive-in (8);
parques, praças públicas ou mercados (4); bares, restaurantes ou
danceterias (6); salões de beleza ou barbearias (3) e ferrovias,
estações de metrô ou de trem (2). Conforme o levantamento, 38 homicídios
ocorreram no interior da residência da vítima.
Outros locais onde se registraram assassinatos foram matagais,
bosques, pradarias, florestas ou áreas rurais (12) e automóveis, como
carros e vans (5). Uma vítima chegou a ser morta dentro de uma cela
prisional ou delegacia - o relatório não especifica precisamente qual o
ambiente - e outras nove foram executadas em lugares que não se encaixam
em nenhuma das classificações. Não foram informados os locais de 43
crimes.
Do total, 45% (122) das vítimas foram assassinadas a tiros, 17,3%
(47) por esfaqueamento e 8,11% (22) por espancamento. São
mencionados ainda casos de enforcamentos, atropelamentos e queimaduras.
Três vítimas morreram em decorrência de torturas e quatro foram
decapitadas ou tiveram os corpos esquartejados. Não há detalhes quanto a
41 ocorrências.
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