Uma ação realizada
pelo Grupo Móvel de Fiscalização do Ministério do Trabalho resgatou
nesta semana 25 trabalhadores submetidos a trabalho degradante na zona
rural de Carnaubais, no Rio Grande do Norte. Eles trabalhavam de forma
informal na extração da palha das palmeiras nativas e em cerâmicas
locais.
Nas áreas de extração
fiscalizadas foram resgatados 19 trabalhadores, dos quais 10 laboravam e
pernoitavam no meio da mata, e outros nove que estavam pernoitando no
interior do baú de um velho caminhão que servia como local de moagem.
Outros seis foram resgatados em cerâmicas locais. Eles dormiam no local,
sem as mínimas condições de higiene e segurança.
“As palhas de carnaúba
são amarradas e submetidas ao processo de secagem, com a disposição da
matéria-prima no chão para exposição ao sol. Uma vez seca, a palha é
‘batida’ em maquinário próprio, processo pelo qual se extrai o pó da
carnaúba. O pó é vendido então para a indústria, passando muitas vezes
pela mão de intermediários que o transformam em cera utilizada em
produtos automobilísticos, cosméticos e componentes eletrônicos”,
explica a coordenadora da ação, Gislene Ferreira dos Santos Stacholski.
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