Na manhã desta quinta-feira, 10, o prefeito do Rio de Janeiro, Marcelo Crivella (Republicanos), foi alvo de mandados de busca e apreensão em sua casa e gabinete, endereços ligados ao ex-senador Eduardo Lopes e a Mauro Macedo, ex-tesoureiro da campanha de Crivella ao Senado também são alvos da ação. A operação é do Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ) e da Polícia Civil, por intermédio da Coordenadoria de Investigações de Agentes com Foro (Ciaf/PCERJ). Serão cumpridos 22 mandados de busca e apreensão expedidos pela expedidos pela desembargadora Rosa Maria Helena Guita, relatora do caso no Tribunal de Justiça. As informações são do O Globo.
A operação é um desdobramento da Operação Hades, que ficou conhecida na mídia como “QG da Propina”, um suposto esquema de cobrança de propina para a liberação de pagamentos da Prefeitura do Rio de Janeiro. Na primeira operação, dia 10 de março, foram alvos o ex-presidente da Riotur, Marcelo Alves, o irmão dele, Rafael Alves, e o empresário João Alberto Felippo Barreto, o João da Locanty, todos suspeitos de peculato, organização criminosa e lavagem de dinheiro.
Um carro da Polícia Civil deixou o Palácio da Cidade, em Botafogo, por volta de 7h20. Há uma equipe da Polícia Civil também no condomínio onde mora o prefeito Marcelo Crivella, na Península, na Barra da Tijuca. Crivella já saiu do prédio para cumprir agenda externa. O celular dele teria sido apreendido. Outra equipe está na sede da prefeitura, na Cidade Nova.
Eduardo Lopes foi senador do Rio de Janeiro pelo Republicanos, ao herdar o mandato de Crivella – que saiu para concorrer à Prefeitura do Rio, e foi secretário de Pecuária, Pesca e Abastecimento de Wilson Witzel.
Já Macedo foi tesoureiro da campanha de Crivella ao Senado, em 2008, e foi citado em uma delação sobre o esquema de propina envolvendo a Federação das Empresas de Transportes de Passageiros do Estado, a Fetranspor.
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