O retrovírus endógeno humano da família K (HERV-K) estaria associado não apenas ao agravamento da doença, mas também à mortalidade precoce.
O estudo acompanhou 25 pacientes, com idade média de 57 anos, internados com a forma grave da doença e que necessitaram de ventilação mecânica.
“Verificamos o viroma de uma população com gravidade muito elevada, na qual a mortalidade chega a 80%, para ver se algum outro vírus estava co-infectando esse paciente que está debilitado, imunossuprimido”, diz o coordenador do estudo Thiago Moreno, do Centro de Tecnologia Desenvolvimento em Saúde (CDTS / Fiocruz). “Nossa surpresa foi encontrar níveis elevados desse retrovírus K endógeno. É o tipo de pesquisa que começa com uma abordagem totalmente imparcial. Isso dá muita força e muita credibilidade à descoberta.”
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